O volume de água dos reservatórios de várias cidades do Estado de São Paulo cresceu nos últimos meses. Apesar de melhorar a situação, o compromisso da população de preservar esse bem natural deve permanecer. Relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) de 2015 aponta que a escassez de água atingirá dois terços da população mundial em 2050. Por isso, é preciso dedicação para garantir água potável às próximas gerações. Para cumprir esse compromisso, o mercado oferece várias alternativas. A Constroen implantou o sistema de utilização de água da chuva no Residencial Santiago para a lavagem das áreas comuns do edifício.
Os benefícios do sistema são inúmeros. Além de ser uma prática ecologicamente sustentável, pode economizar o consumo de água e reduzir os picos de enchentes, pois o sistema armazena a água que seria lançada nos bueiros das cidades.
Segundo Leonel Gomes Pereira, engenheiro de projetos da Lema Engenharia de Campinas/SP, por não ser potável, a água deve ser utilizada apenas para atividades, como irrigação dos jardins, pisos e para a bacia sanitária. “As pessoas não podem beber e nem tomar banho com a água captada pelas chuvas. Outro alerta é em relação à captação da água, que deve ser feita somente do telhado. Não devemos aproveitar água de pisos”, orienta Pereira.
O sistema funciona da seguinte maneira. No telhado do edifício, calhas capturam a água da chuva, que a conduzem através da prumada de águas pluviais. O volume é direcionado para o filtro, que elimina as impurezas. Em seguida, a água é armazenada em um reservatório (cisterna). Para o condomínio usá-la para fins sanitários, a água deve ser bombeada até os apartamentos. Caso contrário, o volume será desviado para os pontos de utilização.
Pereira esclarece que existem normas que informam métodos sobre calcular o volume do reservatório de armazenamento e a eficiência do sistema. “É possível verificar, por exemplo, os dias que o condomínio terá águas pluviais e o índice pluvial da região”, pontua.
O engenheiro de projetos recomenda um cuidado importante para preservar o acesso aos reservatórios. “Como a água não é potável, a entrada precisa ser restrita e bem fechada. Quanto à limpeza, sugiro fazê-la periodicamente, se preciso”, aconselha.
Implantação do sistema
De acordo com Pereira, quem tem o interesse de implantar o sistema, deve procurar um profissional. “Ele poderá indicar, por exemplo, qual o volume do reservatório, se é muito grande ou pequeno. O trabalho dele será fundamental para a eficiência máxima do sistema”, conclui.
Fonte: Pontual Comunicação
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